top of page

Sebastião Antunes é Bardo Honorário da Assembleia da Tradição Druídica Lusitana

ASSEMBLEIA DA TRADIÇÃO DRUÍDICA LUSITANA DISTINGUE SEBASTIÃO ANTUNES COMO BARDO HONORÁRIO

Em reunião ordinária, decorrida no passado dia 01 de Novembro de 2019, o Conselho Druídico da Assembleia da Tradição Druídica Lusitana decidiu realçar o reconhecimento da arte de Sebastião Antunes com a atribuição do título de Bardo Honorário. Na esperança de que este humilde gesto seja um de entre muitos que reflictam condignamente o reconhecimento do valor da sua dedicação, do seu compromisso e do labor por si desenvolvido ao longo destes anos em torno da música Tradicional Céltica Lusitana, esperamos ansiosos pela oportunidade de num ‘novo’ próximo reencontro lhe podermos entregar em mãos o certificado da sua mais que merecida distinção.


Eis a justificação do Conselho Druídico da ATDL


A Assembleia da Tradição Druídica Lusitana distingue Sebastião Manuel Duarte Antunes como Bardo Honorário:

Sebastião Manuel Duarte Antunes, guitarrista, compositor, letrista e intérprete luso tem cultivado ao longo da sua vida artística a fusão entre a música tradicional portuguesa e a céltica. A sonoridade da sua música, bela, aparentemente simples na real complexidade das suas formas, acessível a todos e contagiante remete para as antigas tradições bárdicas dos contadores de histórias que, nas comunidades celtas de antanho, se reuniam à volta das fogueiras e das lareiras, ou nas grandes celebrações populares, cantando e dançando e partilhando mitos, contos, cantos e lendas, actualizando e passando, desse modo, de forma lúdica, despretensiosa, mas não obstante, sempre sapiencial, a tradição a todos os membros da tribo. Nas suas letras contadas, cantadas, revividas escutamos as vozes dos povos do mar e das suas crenças, aventuras e desventuras, vemos as danças das moças nos terreiros e os seus cantos, revivemos as sortes deitadas à Lua, ouvimos o crepitar dos lumes e sentimos os sons e os cheiros encantatórios das noites, tanto nevoentas e invernosas, como quentes, luminosas e festivas. Todo um universo musical que reflecte o apelo da alma lusitana e celta unidas – um apelo vindo das entranhas da Terra e das funduras do Mar - numa saudade sem tempo, tão saudosa do passado como de um futuro que se festeja na cadência de cada refrão e de cada rima. Em 1991 funda a banda de música popular Quadrilha com a qual grava oito álbuns (Contos de Fragas e Pragas, Até o Diabo Se Ria, Entre Luas, Quarto Crescente, A Cor da Vontade, Com Um Abraço, Proibido Adivinhar, Ao Vivo - Deixa que Aconteça), entre os anos de 1992 e 2015; é também o autor de dois álbuns a solo, «Cá dentro» e «Singular». Esteve presente no II Encontro Internacional da Celtic Druid Alliance realizado no Centro Druídico da Assembleia da Tradição Druídica Lusitana, onde deliciou todos os participantes com a sua arte de bardo e disse, antes de interpretar uma das suas canções mais populares «Ai Caramba» do álbum Entre Luas: «esta foi a primeira música que gravámos a juntar a tradição lusitana com a tradição celta que afinal é só uma, nós é que pensávamos que havia duas».

Que o Sopro Branco continue a iluminar o seu coração.

P´la ATDL

Arqui-Druida Adgnatios

Destaques
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
bottom of page