
Assembleia da Tradição
Druídica Lusitana


Sugestões de Leitura
Opúsculo Teogénico da Tradição Druídica

A natureza é o verdadeiro livro da Tradição, cenário idílico e acolhedor criado por Nwyre onde discursam e convergem os protagonistas animados. Como se rememorar só aqui e assim fosse possível. No refúgio do jardim da natureza, tudo se passa como se nos sentíssemos carentes de regresso a uma fonte original onde, não por acaso, e na esteira de Virgílio, as nossas próprias lágrimas e as águas de um rio próximo assumem um caráter catártico, purificador.
O choro amargo da carência, expressão da alma errante e atribulada, e as lágrimas purificadoras do sentimento situarão os verdadeiros Atlantes no início do trilho que, seguindo-o, os levará à morada onde poderá aportar a alma atormentada: Gwynfyd. Esta tensão interna leva o caminhante a começar o seu processo de transmutação ou regresso ao ser de si mesmo. Assim se inicia a predisposição e o processo da escuta das Palavras da Tradição, ofício explanatório de amor e esperança num imenso bem e por via de uma suma glória.
Animais Sagrados da Tradição Celta

Nas profundezas das antigas expressões da Tradição Celta reside um vasto conhecimento da conexão sagrada entre os animais e o mundo espiritual. Os povos celtas, reconhecidos pela sua profunda reverência pela natureza e pela sua Sabedoria Ancestral, sempre atribuíram profundos significados aos animais com os quais compartilhavam a terra e viviam as suas vidas. Estes Animais, Sagrados pelos seus importantes simbolismos e significados oraculares, eram encarados como mensageiros dos outros mundos, do divino e guardiões dos segredos ocultos.
Num mundo onde a harmonia entre os humanos e natureza era valorizada, a Espiritualidade Celta encontrava nas criaturas aladas, terrestres e aquáticas uma fonte inesgotável de ensinamentos e inspiração. Cada animal possuía características únicas e uma conexão íntima com os reinos interiores, divinos e místicos, trazendo consigo importantes mensagens para aqueles que estivessem dispostos a ouvi-las.
É este fascinante contexto que revela a essência deste livro, uma jornada profunda e esclarecedora através do simbolismo e do significado oracular dos Animais Sagrados na Espiritualidade Celta. Numa abordagem que se pretende inspiradora, mergulharemos nas histórias mitológicas, nas tradições folclóricas e nas práticas espirituais dos antigos celtas, procurando desvendar os segredos ocultos por trás dos Animais Sagrados que povoavam o seu imaginário. Exploraremos o simbolismo de animais como o Lobo Ibérico, o Corvo, o Veado, o Dragão e muitos outros, desvelando os mistérios que encerram e o modo como estes nos podem guiar no decurso da nossa própria jornada espiritual. Cada capítulo constituir-se-á como um trilho de conhecimento, procurando trazer à luz as histórias mitológicas, as associações simbólicas e os ensinamentos que estes animais trazem consigo.
Ao percorrer as páginas deste livro, poderá quem o lê encontrar uma combinação que unifica a pesquisa académica, com a intuição oracular e, desejavelmente, a inspiração poética. Procurámos tecer cada palavra com o cuidado e a dedicação possíveis de modo a transmitir a essência e o poder destes Animais Sagrados da Tradição Celta. Com a sabedoria dos nossos Ancestrais como guia, seremos levados a uma jornada transformadora, na qual poderemos descobrir a nossa própria conexão com a natureza, com o divino e com o reino animal.
Que este livro seja um farol de luz, um guia para todos aqueles que se desejam aprofundar na Tradição e Espiritualidade Celtas e procurem desvendar os mistérios dos seus Animais Sagrados. Que estas ‘pegadas da Tradição Celta’ sejam uma porta para a compreensão profunda e uma fonte de inspiração para todos aqueles que procuram desvelar os segredos ocultos dos animais que povoam o imaginário celta.
Entre neste livro de coração aberto e mente recetiva, pois as verdades que ele nos revela podem mudar a sua visão do mundo e abrir novos caminhos de conhecimento e sabedoria que ecoarão através das eras.
Tríades Lusitanas

Não obstante as Tríades Lusitanas apresentarem uma grande profundidade filosófica, a mais-valia da sua aplicação em diversas áreas da vida é por demais evidente. As suas mensagens transcendem fronteiras culturais e geográficas, demonstrando no seu conteúdo uma riqueza universal e como tal partilhável. Com elas, podemos aprender a despertar para a espiritualidade, a assumir o nosso papel como caminhantes deste longo caminho que é vida, a reconhecer a beleza e a verdade que nos rodeiam, a honrar nossos antepassados e a natureza que nos sustenta. As Tríades Lusitanas encorajam-nos a cultivar a virtude, a coragem, a sabedoria, a harmonia e a integridade em todos os aspetos da nossa vida. Seguir esses princípios permitir-nos-á encontrar um maior significado e propósito para a nossa existência, enquanto contribuímos para a construção de um mundo melhor para todos.
Além disso, as Tríades Lusitanas também nos lembram da importância de ouvir a nossa sabedoria interior, de viver em harmonia com a natureza e de honrar aqueles que vieram antes de nós e que nos ensinaram a valorizar a simplicidade e a humildade e a apreciar a beleza da vida, mesmo nos momentos mais difíceis.
Pelos Trilhos da Sabedoria: Celta e Oriental

Nesses momentos guindados pelo Infinito, deveríamos viver para lá de toda a esperança e de todos os homens que não amam, pois que dormem e não fazem o tempo.
E para lá do Amor-próprio e do próprio Amor, numa linguagem quase telúrica, holística, onde os gestos se respiram como sinal único de um acontecimento que não jorra neste mundo.
Plantas e Ervas Sagradas da Tradição Celta

Pelos bosques e prados de toda a Espiritualidade Celta crescem diversos seres vegetais portadores de virtudes exímias e que por tal sempre mereceram reconhecimento e veneração pelos povos celtas. As Plantas e as Ervas sempre foram considerados, pela Tradição Celta, como Seres Sagrados, elos de ligação entre o mundo terrestre e o mundo celestial e divino e portadores de energias subtis protetoras, curativas e purificadoras.
Nos nossos dias, os benefícios conferidos pelas Plantas e Ervas à nossa saúde foram esquecidos, a sua aplicação na nossa alimentação faz parte de histórias antigas, acabando estes seres por serem arrancados e tratados como pragas.
Este livro dedicado às Plantas e Ervas Sagradas da Tradição Celta assume-se como veículo para resgatar a nossa ligação ancestral com o Reino Vegetal, despertando a nossa consciência para a importância desses seres na nossa jornada espiritual e evolução humana, quer através das associações simbólicas e ensinamentos que nos transmitem quer pela cura que nos proporcionam.
Ao percorrer as páginas deste livro, somos levados a trilhar, de pés descalços, os bosques, as matas, as serras e os campos, (re)descobrindo cores, aromas e simbolismos associados a diversas Plantas e Ervas Sagradas da Tradição Celta, que nos levarão a uma descoberta da nossa própria natureza e à reconexão com o Divino. Exploraremos o simbolismo de plantas como o Alecrim, o Calafito, a Urze, a Camomila e muitas outras, sendo convidados a abrir as nossas almas e os nossos corações aos seus poderes de cura, de purificação e de regeneração, mergulhando na descoberta da nossa própria espiritualidade.
Este livro oferece-nos a oportunidade de contactar com a Sabedoria Ancestral dos Curandeiros e Vates Celtas, através do resgate de algumas das terapias dessas Plantas e Ervas. Tais terapias permitir-nos-ão aplicar diretamente os benefícios de cada uma delas, restabelecendo a nossa saúde física, ao mesmo tempo que incorporamos o simbolismo das plantas sagradas na nossa vida. Ao fazê-lo, compreenderemos a razão pela qual os Celtas sempre tiveram na Natureza o Grande Livro da Vida e honraram os seus ensinamentos. Deste modo, alcançamos a compreensão da importância de preservar e honrar todas as Plantas e Ervas.
Árvores Sagradas da Tradição Celta

Nestes tempos turbulentos e acelerados, onde a conexão com a natureza muitas vezes se perde no meio do caos criado pelo quotidiano, é essencial procurar resgatar a nossa ligação ancestral com o Reino das Árvores. Estes seres majestosos, venerados por culturas antigas, como os Celtas, têm muito para nos ensinar sobre a sabedoria, a força, a renovação e a cura. É nesse contexto que surge a obra que agora se apresenta: um livro dedicado às Árvores Sagradas da Tradição Celta. Cada página deste livro é um portal para um universo encantado, onde as árvores assumem o seu papel central como guardiãs de segredos ancestrais e mensageiras da natureza divina. Ao explorarmos o simbolismo e a importância dessas árvores, mergulhamos num oceano de significados profundos, capazes de iluminar a nossa jornada interior e nos reconectar com a nossa essência mais autêntica.
Este livro oferece-nos a oportunidade de mergulhar numa sabedoria ancestral, transmitida pelos Celtas e por outras culturas antigas que veneravam as árvores como fontes de inspiração e guias espirituais. Ao compreendermos o simbolismo de cada árvore, somos convidados a aplicar esses ensinamentos na nossa própria vida, procurando o equilíbrio, a cura, a renovação e a conexão com o divino. Além disso, este livro lembra-nos da importância de cuidar do meio ambiente e de proteger as árvores, reconhecer que a nossa própria existência está intrinsecamente ligada à saúde e preservação da natureza. Ao aprendermos sobre as Árvores Sagradas, somos incentivados a adotar um estilo de vida mais sustentável e a honrar o reino vegetal como um todo.
Deidades da Lusitânia

A mitologia lusitana encerra em si um imenso tesouro histórico, cultural e espiritual que nos permite compreender melhor a vida e a sociedade das antigas civilizações que habitavam as nossas terras.
Representativas da fertilidade, da guerra, da natureza e da vida e da morte, as Deidades da antiga Lusitânia eram veneradas pelos povos pré-cristãos por via de rituais e sacrifícios, estendendo a sua influência a todas as áreas da vida quotidiana do antanho. A Antiga Lusitânia foi um lugar sagrado, onde as divindades foram adoradas e honradas ao longo de muitas gerações, razão pela qual os mitos e lendas da Lusitânia ainda ecoam na tessitura do tempo, trazendo-nos à memória uma época em que as Deusas e os Deuses eram reverenciados com devoção e respeito.
Num mundo moderno cada vez mais desconectado das suas raízes ancestrais, a adoração aos Antigos Deuses da Lusitânia possibilita o reencontro com essa conexão espiritual, com a Natureza e com os nossos Antepassados. Ao adorarmos as Deusas e os Deuses da Lusitânia, poderemos igualmente compreender melhor as diversas expressões e as forças da Natureza, reconhecer nossa própria espiritualidade e encontrar o equilíbrio e a harmonia nas nossas vidas, algo de tão importante nos dias atuais, o que dá ainda relevância à proposta que este livro nos apresenta.
Filosofia da Espiritualidade

O QUE É A FILOSOFIA DA ESPIRITUALIDADE?
A resposta a esta questão é dada pelo próprio exercício filosófico, que é a reflexão que assume a Espiritualidade como tema seu. Assim, para cada filosofia da Espiritualidade em ato, haverá a sua própria definição do que seja «a» filosofia da Espiritualidade, isto é, a «sua» filosofia da Espiritualidade. Na prática, o âmbito real da filosofia da Espiritualidade como disciplina científica não é distinguível de todo o trabalho reflexivo que foi operado acerca do tema «Espiritualidade».