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Sugestões de Leitura

Óleos Essenciais da Tradição Celta

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Os Celtas acreditavam que os óleos extraídos das plantas eram mais do que simples substâncias; eles eram a essência destilada da própria natureza, carregando consigo a energia vital e as propriedades curativas das plantas de onde provinham. 

Os odores dos óleos essenciais não só evocam a beleza e a força da natureza, como nos convidam a uma conexão mais íntima com o mundo ao nosso redor e com a nossa própria essência. Por esta razão, os óleos essenciais eram entendidos pelos Celtas como pontes entre o mundo físico e o espiritual, canais de energia capazes de harmonizar corpo, mente e espírito.

Ao explorar os segredos dos óleos essenciais celtas, permitimo-nos mergulhar num mundo onde cada aroma é uma prece, cada fragrância é um caminho para a cura, e cada essência é uma expressão do sagrado.

Ao longo destas páginas, desvendaremos os segredos dessas essências sagradas, conciliando o seu simbolismo espiritual, venerado pelos Sábios Sacerdotes Celtas que utilizavam os óleos essenciais e seus aromas em rituais de cura, proteção e meditação, com as suas propriedades terapêuticas. Apresentaremos algumas aplicações práticas que permitem integrar essa sabedoria nas nossas vidas cotidianas para alcançar o equilíbrio e o bem-estar.

Brixturūnā - Magia Rúnica Ibérica

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Ao longo desta nossa jornada pela Magia Rúnica Ibérica, procurámos assim mergulhar na Sabedoria Ancestral desta Tradição, num imenso mar cujas ondas bramem intensamente nos nossos dias, onde cada símbolo é assim um eco desses tempos imemoriais, que não apenas revelam a riqueza cultural e espiritual de um povo, mas também nos ofertam uma guiância intemporal para navegarmos por entre desafios e oportunidades da nossa própria existência, inspirando-nos a viver com autenticidade, compreensão e conexão com as forças maiores que moldaram e moldam as nossas vidas e o nosso mundo.

Doravante, façamos deste mundo o palco de uma batalha onde queiramos que prevaleça o nosso bosque onírico, em contraponto a uma poluição física, mental e espiritual. O que procurámos aqui foi, fundamentalmente, dispor ferramentas para tal - o autoaperfeiçoamento através da cura pessoal, expandida ao mundo através do amor a todas as coisas. Que este livro não seja apenas um testemunho do passado, mas um farol de luz para o futuro, em que os ensinamentos ancestrais ecoem eternamente nos nossos corações e mentes.

Bem hajam.

Plantas e Ervas Sagradas da      Tradição Celta

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Pelos bosques e prados de toda a Espiritualidade Celta crescem diversos seres vegetais portadores de virtudes exímias e que por tal sempre mereceram reconhecimento e veneração pelos povos celtas. As Plantas e as Ervas sempre foram considerados, pela Tradição Celta, como Seres Sagrados, elos de ligação entre o mundo terrestre e o mundo celestial e divino e portadores de energias subtis protetoras, curativas e purificadoras.

Nos nossos dias, os benefícios conferidos pelas Plantas e Ervas à nossa saúde foram esquecidos, a sua aplicação na nossa alimentação faz parte de histórias antigas, acabando estes seres por serem arrancados e tratados como pragas.

Este livro dedicado às Plantas e Ervas Sagradas da Tradição Celta assume-se como veículo para resgatar a nossa ligação ancestral com o Reino Vegetal, despertando a nossa consciência para a importância desses seres na nossa jornada espiritual e evolução humana, quer através das associações simbólicas e ensinamentos que nos transmitem quer pela cura que nos proporcionam.

Ao percorrer as páginas deste livro, somos levados a trilhar, de pés descalços, os bosques, as matas, as serras e os campos, (re)descobrindo cores, aromas e simbolismos associados a diversas Plantas e Ervas Sagradas da Tradição Celta, que nos levarão a uma descoberta da nossa própria natureza e à reconexão com o Divino. Exploraremos o simbolismo de plantas como o Alecrim, o Calafito, a Urze, a Camomila e muitas outras, sendo convidados a abrir as nossas almas e os nossos corações aos seus poderes de cura, de purificação e de regeneração, mergulhando na descoberta da nossa própria espiritualidade.

Este livro oferece-nos a oportunidade de contactar com a Sabedoria Ancestral dos Curandeiros e Vates Celtas, através do resgate de algumas das terapias dessas Plantas e Ervas. Tais terapias permitir-nos-ão aplicar diretamente os benefícios de cada uma delas, restabelecendo a nossa saúde física, ao mesmo tempo que incorporamos o simbolismo das plantas sagradas na nossa vida. Ao fazê-lo, compreenderemos a razão pela qual os Celtas sempre tiveram na Natureza o Grande Livro da Vida e honraram os seus ensinamentos. Deste modo, alcançamos a compreensão da importância de preservar e honrar todas as Plantas e Ervas.

Árvores Sagradas da Tradição Celta

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Nestes tempos turbulentos e acelerados, onde a conexão com  a natureza  muitas vezes  se perde  no meio  do caos criado pelo quotidiano, é essencial procurar resgatar a nossa ligação ancestral com o Reino das Árvores. Estes seres majestosos, venerados por culturas antigas, como os Celtas, têm muito para nos ensinar sobre a sabedoria, a força, a renovação e a cura. É nesse contexto que surge a obra que agora se apresenta: um livro dedicado às Árvores Sagradas da Tradição Celta. Cada página deste livro é um portal para um universo encantado, onde as árvores assumem o seu papel central como guardiãs de segredos ancestrais e mensageiras da natureza divina. Ao explorarmos o simbolismo e a importância dessas árvores, mergulhamos num oceano de significados profundos, capazes de iluminar a nossa jornada interior e nos reconectar com a nossa essência mais autêntica. 

Este livro oferece-nos a oportunidade de mergulhar numa sabedoria ancestral, transmitida pelos Celtas e por outras culturas antigas que veneravam as árvores como fontes de inspiração e guias espirituais. Ao compreendermos o simbolismo de cada árvore, somos convidados a aplicar esses ensinamentos na nossa própria vida, procurando o equilíbrio, a cura, a renovação e a conexão com o divino. Além disso, este livro lembra-nos da importância de cuidar do meio ambiente e de proteger as árvores, reconhecer que a nossa própria existência está intrinsecamente ligada à saúde e preservação da natureza. Ao aprendermos sobre as Árvores Sagradas, somos incentivados a adotar um estilo de vida mais sustentável e a honrar o reino vegetal como um todo.

Deidades da Lusitânia

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A mitologia lusitana encerra em si um imenso tesouro histórico, cultural e espiritual que nos permite compreender melhor a vida e a sociedade das antigas civilizações que habitavam as nossas terras.

Representativas da fertilidade, da guerra, da natureza e da vida e da morte, as Deidades da antiga Lusitânia eram veneradas pelos povos pré-cristãos por via de rituais e sacrifícios, estendendo a sua influência a todas as áreas da vida quotidiana do antanho. A Antiga Lusitânia foi um lugar sagrado, onde as divindades foram adoradas e honradas ao longo de muitas gerações, razão pela qual os mitos e lendas da Lusitânia ainda ecoam na tessitura do tempo, trazendo-nos à memória uma época em que as Deusas e os Deuses eram reverenciados com devoção e respeito.

Num  mundo  moderno  cada  vez  mais  desconectado  das suas raízes ancestrais, a adoração aos Antigos Deuses da Lusitânia possibilita o reencontro com essa conexão espiritual, com a Natureza e com os nossos Antepassados. Ao adorarmos as Deusas e os Deuses da Lusitânia, poderemos igualmente compreender melhor as diversas expressões e as forças da Natureza, reconhecer nossa própria espiritualidade e encontrar o equilíbrio e a harmonia nas nossas vidas, algo de tão importante nos dias atuais, o que dá ainda relevância à proposta que este livro nos apresenta.

Filosofia da Espiritualidade

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O QUE É A FILOSOFIA DA ESPIRITUALIDADE?

A resposta a esta questão é dada pelo próprio exercício filosófico, que é a reflexão que assume a Espiritualidade como tema seu. Assim, para cada filosofia da Espiritualidade em ato, haverá a sua própria definição do que seja «a» filosofia da Espiritualidade, isto é, a «sua» filosofia da Espiritualidade. Na prática, o âmbito real da filosofia da Espiritualidade como disciplina científica não é distinguível de todo o trabalho reflexivo que foi operado acerca do tema «Espiritualidade».

Montanhas de Palinga

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Tudo o que é realmente grandioso e belo na Natureza revela-se ao Humano na sua origem Divina. Onde um líder religioso desaponta o crente, um artista inspirado desvela emoções capazes de levar o humano ao encontro da sua unidade primitiva. Aquele que se conseguir inscrever nos caros e raros momentos em que a beleza sublime se suspende no seu íntimo veludo; na liminaridade das profundezas subtis do seu ser, poderá sempre, naquelas horas de maior desespero, refugiar-se no seu templo interior, na sua morada. Nesse profundo sentir, fruirá da paz, elevar-se-á na suave brisa dos tempos e encontrará a íntima luz que em si germina. Partirá, depois confiante, no seu modo de agir, de que quando alcançar o ardente umbral da sua verdadeira essência, alcançará, no amparo divino, uma asa perfeita para poder voar em harmonia na vida. Não existe verdade mais profunda do que esta suprema verdade: o ser só é uma verdade livre se viver numa liberdade verdadeira. Os matizes das aspirações do ser humano alteram-se com o decorrer dos anos, na íntima esperança de alcançar, na eternidade, o amor sublime e a felicidade. Estes almejos realizar-se-ão porque nos estão prometidos no Fluxo; que se oculta, mas não se deixa ocultar. Para tal, basta a autenticidade na concordância com o Fluxo Energético Universal. Não se perder neste fluxo, e com isso manter em aberto este universo de possibilidades que nos assiste, é ser uma parte autêntica do Todo. É um amanhecer-se, no sentido de, no amanhã, poder nascer de novo, renovando os votos do nosso intrínseco sentir. Quando se vive na escuridão, no breu do existir, qualquer luz nos atrai, mas nem todas nos iluminam. É de vital importância não ir atrás de luzes brilhantes, mas de luzes constantes. A luz constante é aquela que consta em, que está connosco a cada passo dado, que está em nós, e em nós germina de forma genuína.

Em honra, acrescento e partilha:

- Estás aí?

«Há uma luz que em ti germina!»

Opúsculo Teogénico da Tradição Druídica

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A natureza é o verdadeiro livro da Tradição, cenário idílico e acolhedor criado por Nwyre onde discursam e convergem os protagonistas animados. Como se rememorar só aqui e assim fosse possível. No refúgio do jardim da natureza, tudo se passa como se nos sentíssemos carentes de regresso a uma fonte original onde, não por acaso, e na esteira de Virgílio, as nossas próprias lágrimas e as águas de um rio próximo assumem um caráter catártico, purificador.
O choro amargo da carência, expressão da alma errante e atribulada, e as lágrimas purificadoras do sentimento situarão os verdadeiros Atlantes no início do trilho que, seguindo-o, os levará à morada onde poderá aportar a alma atormentada: Gwynfyd. Esta tensão interna leva o caminhante a começar o seu processo de transmutação ou regresso ao ser de si mesmo. Assim se inicia a predisposição e o processo da escuta das Palavras da Tradição, ofício explanatório de amor e esperança num imenso bem e por via de uma suma glória.

Animais Sagrados da Tradição Celta

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Nas profundezas das antigas expressões da Tradição Celta reside um vasto conhecimento da conexão sagrada entre os animais e o mundo espiritual. Os povos celtas, reconhecidos pela sua profunda reverência pela natureza e pela sua Sabedoria Ancestral, sempre atribuíram profundos significados aos animais com os quais compartilhavam a terra e viviam as suas vidas. Estes Animais, Sagrados pelos seus importantes simbolismos e significados oraculares, eram encarados como mensageiros dos outros mundos, do divino e guardiões dos segredos ocultos.

Num mundo onde a harmonia entre os humanos e natureza era valorizada, a Espiritualidade Celta encontrava nas criaturas aladas, terrestres e aquáticas uma fonte inesgotável de ensinamentos e inspiração. Cada animal possuía características únicas e uma conexão íntima com os reinos interiores, divinos e místicos, trazendo consigo importantes mensagens para aqueles que estivessem dispostos a ouvi-las.

É este fascinante contexto que revela a essência deste livro, uma jornada profunda e esclarecedora através do simbolismo e do significado oracular dos Animais Sagrados na Espiritualidade Celta. Numa abordagem que se pretende inspiradora, mergulharemos nas histórias mitológicas, nas tradições folclóricas e nas práticas espirituais dos antigos celtas, procurando desvendar os segredos ocultos por trás dos Animais Sagrados que povoavam o seu imaginário. Exploraremos o simbolismo de animais como o Lobo Ibérico, o Corvo, o Veado, o Dragão e muitos outros, desvelando os mistérios que encerram e o modo como estes nos podem guiar no decurso da nossa própria jornada espiritual. Cada capítulo constituir-se-á como um trilho de conhecimento, procurando trazer à luz as histórias mitológicas, as associações simbólicas e os ensinamentos que estes animais trazem consigo.

Ao percorrer as páginas deste livro, poderá quem o lê encontrar uma combinação que unifica a pesquisa académica, com a intuição oracular e, desejavelmente, a inspiração poética. Procurámos tecer cada palavra com o cuidado e a dedicação possíveis de modo a transmitir a essência e o poder destes Animais Sagrados da Tradição Celta. Com a sabedoria dos nossos Ancestrais como guia, seremos levados a uma jornada transformadora, na qual poderemos descobrir a nossa própria conexão com a natureza, com o divino e com o reino animal.

Que este livro seja um farol de luz, um guia para todos aqueles que se desejam aprofundar na Tradição e Espiritualidade Celtas e procurem desvendar os mistérios dos seus Animais Sagrados. Que estas ‘pegadas da Tradição Celta’ sejam uma porta para a compreensão profunda e uma fonte de inspiração para todos aqueles que procuram desvelar os segredos ocultos dos animais que povoam o imaginário celta.

Entre neste livro de coração aberto e mente recetiva, pois as verdades que ele nos revela podem mudar a sua visão do mundo e abrir novos caminhos de conhecimento e sabedoria que ecoarão através das eras.

Tríades Lusitanas

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Não obstante as Tríades Lusitanas apresentarem uma grande profundidade filosófica, a mais-valia da sua aplicação em diversas áreas da vida é por demais evidente. As suas mensagens transcendem fronteiras culturais e geográficas, demonstrando no seu conteúdo uma riqueza universal e como tal partilhável. Com elas, podemos aprender a despertar para a espiritualidade, a assumir o nosso papel como caminhantes deste longo caminho que é vida, a reconhecer a beleza e a verdade que nos rodeiam, a honrar nossos antepassados e a natureza que nos sustenta. As Tríades Lusitanas encorajam-nos a cultivar a virtude, a coragem, a sabedoria, a harmonia e a integridade em todos os aspetos da nossa vida. Seguir esses princípios permitir-nos-á encontrar um maior significado e propósito para a nossa existência, enquanto contribuímos para a construção de um mundo melhor para todos.

Além disso, as Tríades Lusitanas também nos lembram da importância de ouvir a nossa sabedoria interior, de viver em harmonia com a natureza e de honrar aqueles que vieram antes de nós e que nos ensinaram a valorizar a simplicidade e a humildade e a apreciar a beleza da vida, mesmo nos momentos mais difíceis.

Pelos Trilhos da Sabedoria: Celta e Oriental

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Nesses momentos guindados pelo Infinito, deveríamos viver para lá de toda a esperança e de todos os homens que não amam, pois que dormem e não fazem o tempo.

E para lá do Amor-próprio e do próprio Amor, numa linguagem quase telúrica, holística, onde os gestos se respiram como sinal único de um acontecimento que não jorra neste mundo.

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