Assembleia da Tradição
Druídica Lusitana
Panteão Céltico Lusitano
O elenco que se segue tratará apenas de apresentar os Deuses e as Deusas que compõem o Panteão Céltico Lusitano, pelo que não constarão neste elenco as Deusas e os Deuses que compõem o Panteão Pan-Céltico, que naturalmente, e por inerência, se encontram integrados na nossa Tradição. Acerca destes poderão consultar os sites das nossas congéneres por todo o mundo, mais concretamente as que fazem parte da Celtic Druid Alliance, organização a que nos encontramos filiados, e que podem ser encontradas aqui no nosso site: vide a nossa página «Comunidades Irmãs» dentro do separador «Membros». Não por critério de importância, mas pelo facto de acerca de algumas Divindades não determos conhecimento suficiente que justifique avançarmos para um descritivo digno, estas serão integradas em conjunto no fim do elenco sob o título de «Outras Deusas e Deuses», esperando nós que de lá possam rapidamente sair, assim nós aprendamos mais acerca delas. Esperando que este trabalho seja uma ferramenta útil para todos os interessados, deixamos aqui o nosso agradecimento pela sua visita.
NOTA INTRODUTÓRIA
ATAËGINA
Ataëgina é unanimemente considerada a Deusa Feminina mais importante da região Céltica no sul da Lusitânia. Cognominada de «A Renascida», Ataëgina é uma Deusa Mätïr (Mãe) de tríplice carácter: da Natureza, da Cura e do Submundo, pois a sua actividade desenvolve-se quer como Intelecto Ordenador, aquando e depois da sua submergência pelo Portal de Beltane, quer como Inteligência Activa, aquando e depois da sua emergência pelo Portal de Samónios, acompanhando assim, como verdadeira Deusa da fertilidade que é, numa dimensão ou noutra, os correspondentes ciclos vitais (crescimento, desenvolvimento, morte e ressurreição) e fluxos naturais sazonais (estações). Era considerada pelos seus cultuadores como a Divindade responsável pelo renascer dos frutos e dos cereais, enfim, da vida natural. Trata-se, neste sentido, também de uma Deidade relacionada com as colheitas (seituras) e o desenvolvimento da Egrégora Céltica Lusitana.